
Dezembros (part. Fagner)
Zeca Baleiro
Reflexão sobre perdas e tempo em "Dezembros (part. Fagner)"
Em "Dezembros (part. Fagner)", Zeca Baleiro utiliza o mês de dezembro como símbolo de encerramento e reflexão, marcando um período de balanço pessoal. O verso “Por dezembros atravesso oceanos e desertos” destaca a ideia de uma jornada interna, em que o personagem enfrenta tanto obstáculos concretos quanto dilemas emocionais. A música explora a busca por sentido diante das dificuldades, usando metáforas para expressar a travessia por momentos de solidão e incerteza.
A ambientação urbana e melancólica é estabelecida logo no início, quando a letra contrapõe “a natureza da manhã” à “beleza no artifício da cidade”. Isso sugere uma saudade de tempos mais simples, agora substituídos por uma vida artificial, marcada por violência e isolamento, como mostram as imagens de “vestígios de bala” e “a luz da televisão”. O “edifício sem janela” reforça o sentimento de clausura e distanciamento. O trecho “Os meus olhos têm a fome do horizonte” revela o desejo de superar os limites impostos pela rotina e pela solidão, enquanto “sua face é um espelho sem promessa” aponta para relações sem expectativas de futuro. O final, com o trem partindo na “noite sem estrelas” e a percepção de que “nem eu nem trem nem ela” permanecem, sintetiza a sensação de perda e a passagem do tempo, reforçando o tom melancólico e reflexivo da parceria entre Zeca Baleiro e Fagner.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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