
Pelespírito
Zélia Duncan
Conflito entre corpo e alma em "Pelespírito" de Zélia Duncan
Em "Pelespírito", Zélia Duncan cria um termo inédito ao unir "pele" e "espírito", sintetizando o conflito entre as limitações do corpo e o desejo de liberdade interior, especialmente intensificado durante o isolamento da pandemia. A artista expressa essa dualidade em versos como “Tô pele e espírito / Tô por um fio dessa minha blusa”, que revelam vulnerabilidade, cansaço e a vontade de se renovar. A escolha das palavras transmite a sensação de estar à flor da pele, ao mesmo tempo em que busca transcender as dificuldades do momento.
A letra alterna entre diferentes estados emocionais, refletindo a instabilidade vivida no período: “Tô melhor, tô pior / Tô puro sangue nessa lama / Tô chama, tô brasa que chora”. Zélia mistura imagens de força (sangue, chama) e fragilidade (lama, brasa que chora), mostrando como resistência e exaustão coexistem. O contexto da composição, feita remotamente com trocas de mensagens entre cidades, reforça o sentimento de distância e adaptação. Isso aparece em “Tô em casa, tô na causa / Tô sem nada / Longe de tudo / E sem tirar os olhos do mundo!”, evidenciando o equilíbrio entre isolamento e conexão. A música se torna, assim, um retrato sensível do desafio de se manter atento e vivo diante das adversidades, sem perder o olhar para o mundo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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