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Derramaro o Gai, Pt.2

Zepelim e o Sopro do Cão

Conflito e resistência em "Derramaro o Gai, Pt.2"

Em "Derramaro o Gai, Pt.2", Zepelim e o Sopro do Cão utilizam a repetição de "apagaram o candeeiro e de derramaro o gás" como uma metáfora clara para a interrupção de ciclos naturais e culturais. Essa frase sugere tanto o fim de tradições quanto a manipulação de recursos essenciais por interesses externos. O título e o refrão fazem referência à música de Luiz Gonzaga, mas aqui o "gás" assume vários sentidos: pode ser o gás natural, alvo de disputas internacionais; o gás de isqueiro, ligado ao consumo de maconha (tema presente na letra e no debate sobre legalização); ou ainda o gás do candeeiro, símbolo de luz e resistência popular.

A letra mistura cenas do cotidiano nordestino, como o sanfoneiro que "vê comercialização" e a rotina de "põe a mesa, rotina breja", com críticas sociais e políticas. A menção a "Deus ouviu na Líbia, na cabana de al-qathafi" conecta a canção aos conflitos no Oriente Médio, especialmente à intervenção dos Estados Unidos na Líbia, reforçando o tom anti-imperialista. O uso de expressões regionais e o humor sutil, como em "plantar que um pega um doido" (referência à maconha), aproxima a crítica da vivência local, sem perder a dimensão global do debate sobre exploração e resistência. Assim, a música costura o regional e o internacional, usando metáforas acessíveis para denunciar injustiças e valorizar a cultura popular.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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