
Vivendo no Limite
Zepelim e o Sopro do Cão
Vivendo no Limite: resistência e identidade nas arquibancadas
"Vivendo no Limite", de Zepelim e o Sopro do Cão, retrata a luta diária das classes populares, usando a experiência das arquibancadas como símbolo de resistência. O trecho “Quem nunca esteve em dominação almejando um passe livre? / Deitou na arquibancada Sol suplicando raça ao time” faz referência direta à vivência nos estádios nordestinos, especialmente à "geral", espaço marcado pela celebração coletiva e pela busca por dignidade em meio à opressão. A menção à "arquibancada Sol" reforça o vínculo com a cultura do interior da Paraíba, destacando o sentimento de pertencimento e a força da coletividade diante das adversidades.
A música também critica a influência das redes sociais e do consumo de informação como novas formas de alienação. No verso “Prevendo os sonho pra manipular atenção / Da tua ação no feed, nova televisão / Exclui, incluindo uma outra droga na tua mente”, a letra compara a busca por validação digital a um vício, mostrando como a alienação contemporânea se soma aos desafios já enfrentados pela periferia. O refrão “Vivendo no limite, não pode ser em vão / Quem vai sair na mão com os boy lá fora?” evidencia o confronto diário com as desigualdades e a necessidade de resistência ativa. Ao repetir o título, a música reforça a urgência dessa luta, mostrando que a superação só é possível por meio da união e da afirmação da identidade popular.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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