Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 343

Saudade Acumulada

Zeugusto e Eduardo

Carro de boi, fiel amigo do carreiro, somos pioneiros, dois heróis do meu sertão. Quem conheceu aquele tempo, não esquece, o carro e o mestre a rodar pelo estradão. Juntos vivemos, nossos momentos de glória, que hoje a história conta com recordação. Carro de boi, que o tempo retirou de moda, mas até hoje ainda roda, dentro do meu coração.

Na chapada do meu peito, no estradão do pensamento, carreando os meus tormentos, vai meu carro a passo lento, meu eterno companheiro.

Vamos boiada, ue ue boi, ferrão de ponta afiada, que essa carga é a mais pesada, é a saudade acumulada dos meus tempos de carreiro.

Carro e carreiro e boiada de carro, rastros no barro que o asfalto apagou. Tarja de luto, rente ao peito do sertão, fim de uma tradição que tantos anos durou.

Carreiro velho, eu fui o herói sem troféu, pendurei o meu chapéu e a minha vara de ferrão, mas carro velho, ainda hoje escuto sim, seu cantar dentro de mim, nas grotas do meu coração.

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir
Composição: Antonio Victor / Zeca Barros. Essa informação está errada? Nos avise.

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Zeugusto e Eduardo e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver mais no Blog


Opções de seleção