
Orixás
Zeus
A ancestralidade e resistência em “Orixás” de Zeus
A música “Orixás”, de Zeus, apresenta de forma clara e respeitosa a importância das divindades afro-brasileiras, indo além de apenas citá-las. Cada orixá é descrito com suas características, domínios e papel espiritual, mostrando como essas entidades influenciam a vida dos devotos e reforçando a ligação entre ancestralidade africana e identidade negra no Brasil. O verso “A Orixalidade vem da África / E a África faz os filhos de fé” destaca o valor das raízes africanas e o papel central dessas tradições na formação cultural e religiosa dos descendentes, especialmente em cidades como Salvador e Lauro de Freitas, que são referências na trajetória do próprio Zeus.
A letra funciona como um inventário dos saberes e poderes dos orixás: Ogum é ligado à terra, ao fogo e à luta; Oxum, à cachoeira e ao amor; Xangô, à justiça; Iemanjá, à maternidade e empatia. O trecho “Os donos da nossa cabeça / Aqueles que cuidam do nosso Orí” faz referência ao conceito iorubá de Orí, que representa a cabeça, o destino e a essência de cada pessoa, mostrando o papel dos orixás como guias e protetores individuais. Expressões como “Motumbá axé” e “Itan sagrado, Igoroci” reforçam o respeito às narrativas ancestrais e à força coletiva da fé afro-brasileira. Ao se declarar “filho de Oxóssi”, Zeus assume sua identidade religiosa e cultural, transformando “Orixás” em um tributo às divindades e um manifesto de resistência, pertencimento e valorização da cultura afro-brasileira.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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