11:11

11:11: A Jornada de Autoconhecimento e Liberdade de ZéVitor

A música "11:11" de ZéVitor é uma reflexão profunda sobre a busca por liberdade, autoconhecimento e a crítica às estruturas sociais e governamentais que limitam essas buscas. A letra começa com uma referência às ervas medicinais, simbolizando a conexão com a natureza e a busca por métodos alternativos de cura e bem-estar. Essa conexão é vista como uma forma de libertação das dores físicas e mentais, contrastando com a visão restritiva e controladora das autoridades e da sociedade.

ZéVitor critica a ignorância e o julgamento leviano daqueles que não compreendem ou aceitam essas práticas alternativas. Ele menciona a ANVISA e a ciência, destacando a hipocrisia e a resistência ao novo, mesmo quando há evidências de benefícios. A letra também aborda a questão da liberdade e independência, sugerindo que a verdadeira ciência e conhecimento são muitas vezes suprimidos por interesses econômicos e políticos. A metáfora das flores entregues em enterros simboliza a aceitação tardia e a reflexão sobre os erros cometidos.

A música também explora temas de espiritualidade e transcendência, com referências a portais abertos às 11:11, um horário frequentemente associado a momentos de sincronicidade e despertar espiritual. ZéVitor fala sobre a busca por outras vidas e dimensões, questionando a nossa existência e a nossa conexão com o universo. A repetição do verso "Uma hora gaia tenho de deixá-la" sugere a inevitabilidade da morte e a transitoriedade da vida, mas também a esperança de que há algo mais além desta existência terrena. A música é um convite à reflexão, à quebra de paradigmas e à busca por uma compreensão mais profunda de nós mesmos e do mundo ao nosso redor.