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Vida Boa

Zico e Zeca

Cururu

Quando o sol ouro encarnado, cansado de passear
Busca o seio da montanha, para poder descansar
Quando as aves peregrinas, retornam para seus ninhos
Os vaga-lumes passeiam, iluminando o caminho
E a noite vem cobrindo, com seu manto a mata nua
A pintada esquece a fome, fascinada pela lua

E assim o meu lugar, caço e pesco de canoa
Crio porco e vendo peixe, acho a vida muito boa

Pia triste um curiango, no outro extremo da mata
A saparia emudece, quando a sucuri ataca
Mais pra baixo no barreiro, capivara sai em leva
A paca busca inocente, a sua morte na ceva
Os urus pra aqueles ermo, cantam que até da pena
Uma anta muito arrisca, cruza o rio Ivinhema

E assim o meu lugar, caço e pesco de canoa
Crio porco e vendo peixe, acho a vida muito boa

No remanso do aguapé, ou mesmo do guatambu
Jogo meu anzol de vara, geme o mandi-guaçu
Com a minha cartucheira, trouxada de aço puro
Distância de muitas braças, qualquer bicho eu seguro
Assim vou levando a vida, seja lá o que Deus quiser
Tenho um rancho e doze filhos, saúde e boa mulher

E assim o meu lugar, caço e pesco de canoa
Crio porco e vendo peixe, acho a vida muito boa

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Composição: Dino Franco / Osvaldo Andrade. Essa informação está errada? Nos avise.
Enviada por VALDERI. Revisões por 2 pessoas . Viu algum erro? Envie uma revisão.

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