Ausente
Zimbra
Veja como foi simples não levar tão a sério
E você que passava seu tempo falando
E pensando em maneiras de se aproximar
Mas o tempo se esconde quando não está a fim de passar
E você que passou a sua vida inteira
Pensando em maneiras de se aproximar
Sempre foi tão ausente, nunca estava presente
As pessoas entendem quando você grita
Ou se mostra sinais de pouca aceitação
Todas elas têm medo, de viverem pra sempre
Pois já sabem que cansa esperar
Que algum dia alguém venha falar de boa intenção
E os olhares já mudam
E você continua esperando que um dia alguém ainda te estenda a mão
Mas ter pena por que, pra que ter piedade
Se é falta de vontade que te impede de ser
Mas ter pena por que, pra que ter piedade
Se é falta de vontade, que te impede de ser
Longe do que te faz bem, mas perto do que é ser alguém
Tão completo que nada, nada mais vai te derrubar
Seu escudo ta forte, mas anda sem sorte
Já mostra sinais de cansaço e fraqueza e os braços já pedem
Pra serem baixados, ninguém mais aguenta rezar por perdão
Tanto tempo passou, nada mudou
E aquelas histórias de que no final tudo acaba tão certo
Já ta mais esperto, já sabe que não vai ser como pensou
E os olhares já mudam,
E você continua esperando que um dia alguém ainda te estenda a mão
Mas ter pena por que, pra que ter piedade
Se é falta de vontade, que te impede de ser
Mas ter pena por que, pra que ter piedade
Se é falta de vontade, que te impede de ser
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