Sugar (feat. ​Anatu)

Relações autênticas e vulnerabilidade em “Sugar (feat. ​Anatu)”

Em “Sugar (feat. ​Anatu)”, Zubi aborda o desconforto com relações superficiais e interesseiras, especialmente aquelas em que o afeto depende de status ou dinheiro. O narrador rejeita ser chamado de “sugar”, termo que sugere alguém visto apenas como provedor. O uso da palavra “Fimile” (“pare” em iorubá) reforça esse limite, deixando claro que ele não quer ser reduzido a um papel de objeto de desejo ou fonte de benefícios, mas sim reconhecido em sua vulnerabilidade e autenticidade. Isso aparece em versos como “Know me when I am a slave, not when I am king” (“Me conheça quando sou um escravo, não quando sou rei”), pedindo para ser visto nos momentos de fragilidade, não apenas quando tudo está bem.

A música também critica o materialismo e a dinâmica de poder nos relacionamentos, como em “When no money, she no give honey, she wan leave daddy” (“Quando não tem dinheiro, ela não dá carinho, ela quer ir embora do papai”). O narrador expressa decepção com quem só oferece afeto quando há vantagens materiais, rejeitando conexões baseadas em interesse. O refrão reforça o pedido para não ser chamado de “sugar” e para evitar “drama”, mostrando o desejo por relações sinceras e menos teatrais. No fim, a canção é um apelo por autenticidade, defendendo que o amor verdadeiro deve existir mesmo nos momentos difíceis, sem depender de aparências ou ganhos financeiros.