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Do Outro Mundo

Alfredo Del Penho

Que barulhada nessa casa a noite inteira
Dança mesa com cadeira, uiva um cão lá no quintal
Um bode preto dança quando o galo canta
Toda a vila se levanta nessa música infernal
Ouço gemidos, vejo vultos passeando
De vez em quando faz-se a luz, não há ninguém
A minha casa nunca foi mal assombrada
Mas agora é frequentada por amigos do além

Se algum valente quiser verificar, venha ver
Para depois me dizer como é que é
À meia-noite com os seus olhos em brasa
No telhado lá de casa vai cantar o caburé
Então começa o brinquedo
Vem uma voz do outro mundo
Contrabaixo profundo
Em cantochão
Ranger de dentes, palmadinhas, brincadeiras
Risadinhas, zombeteiras, grito e choro em precação

Já fui até à macumba
Consultar a sessão
Já fiz a minha oração
Mas afinal
Até parece que é a sucursal do inferno
Meu sofrer será eterno nessa luta desigual
Esburaquei toda casa com a melhor intenção
Tudo porém foi em vão, nada encontrei
O que eu devia era ter pago aos meus credores
Esses pobres sofredores que eu em vida não paguei

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Composição: Francisco Fernandes / Sá Roris. Essa informação está errada? Nos avise.

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