Absurda

Superação e autoconhecimento em "Absurda" de Anahí

A música "Absurda", de Anahí, aborda o momento em que alguém percebe estar presa a um relacionamento ilusório, especialmente no contexto de amores virtuais e expectativas irreais. O termo "absurda" é usado de forma direta para chamar a atenção da protagonista e do ouvinte sobre o quanto é irracional insistir em um ciclo de sofrimento. Isso fica claro em versos como “No es culpa de la vida / Ni de quién te hizo mal / Tú sola te lastimas / Dándole cuerda a un amor virtual” (Não é culpa da vida / Nem de quem te fez mal / Você mesma se machuca / Dando corda a um amor virtual), mostrando que a dor é alimentada pela própria pessoa ao manter uma relação que só existe na imaginação.

A letra traz metáforas que ilustram a autossabotagem e a dificuldade de romper padrões destrutivos, como em “Tu instinto sigue enfermo / No sabe de lecciones tu corazón” (Seu instinto continua doente / Seu coração não aprende lições) e “La princesa de un cuento que no existe / Niña absurda, dile adiós a lo que fuiste” (A princesa de um conto que não existe / Menina absurda, diga adeus ao que você foi). O refrão “Despiértate, absurda / No sigas a obscuras” (Acorde, absurda / Não continue no escuro) é um convite para buscar clareza e sair da escuridão emocional. Já a frase “Siempre hay un verano después / Después del invierno” (Sempre há um verão depois / Depois do inverno) traz esperança, sugerindo que, após momentos difíceis, é possível recomeçar. Assim, "Absurda" se destaca como uma mensagem de autoconhecimento, amor-próprio e coragem para deixar para trás o que não faz bem.