If It's Alive, It Will

A Singularidade Compartilhada: Reflexões de Angel Olsen em 'If It's Alive, It Will'

A música 'If It's Alive, It Will' de Angel Olsen explora a complexidade da individualidade e da conexão humana. A letra começa com a afirmação de que, embora cada pessoa seja única, suas experiências e sentimentos não são exclusivos. Olsen sugere que, em algum lugar, um estranho pode ter sentido a mesma dor ou até mesmo compartilhado os mesmos pensamentos. Essa ideia de que nossas experiências são, de certa forma, universais, cria um senso de solidariedade e compreensão mútua.

A canção também aborda a influência que as pessoas podem ter umas sobre as outras. Olsen descreve um amigo como um de seus 'livros favoritos para ler', indicando que as interações e as palavras desse amigo mudaram sua maneira de pensar. Essa metáfora literária sugere que as pessoas são como histórias vivas, cada uma contribuindo para o crescimento e a evolução das outras. A música enfatiza a importância de reconhecer e valorizar essas conexões, pois elas moldam quem somos.

Além disso, a letra reflete sobre a natureza do amor e da vulnerabilidade. Olsen menciona que, se algo está vivo e cheio de amor, é capaz de se esvaziar a qualquer momento, destacando a fragilidade das emoções humanas. Ela também aconselha a conhecer bem o próprio coração, pois ele é digno do nosso tempo e atenção. A repetição da frase 'I used to think I was the only one' reforça a ideia de que, embora possamos nos sentir isolados em nossas experiências, na verdade, nunca estamos realmente sozinhos. A música, portanto, é um lembrete poderoso da interconexão humana e da importância de empatia e autoconhecimento.