Baddies (feat. Joé Dwèt Filé)

Empoderamento feminino e jogo de poder em “Baddies (feat. Joé Dwèt Filé)”

“Baddies (feat. Joé Dwèt Filé)”, de Aya Nakamura, destaca-se por colocar a mulher no centro do poder e da autoconfiança nos relacionamentos. Aya Nakamura assume a postura de "baddie", termo que representa mulheres seguras, sedutoras e independentes, muito popular nas redes sociais. Isso aparece em versos como “Je le domine, il donne tout, tout, tout / Avec moi, il est doux, doux, doux” (“Eu o domino, ele dá tudo, tudo, tudo / Comigo, ele é doce, doce, doce”), deixando claro que ela dita as regras e recebe toda a atenção do parceiro, invertendo o papel tradicional de submissão feminina.

A letra explora o tema do poder e da sedução, com expressões como “je le contrôle, jacques a dit” (“eu o controlo, Simon diz”), referência à brincadeira "Simon says", reforçando o comando dela na relação. Aya também exige reconhecimento, como em “J'veux minimum dix compliments cet'après-midi” (“Quero no mínimo dez elogios esta tarde”). O refrão reforça a identidade "baddie" como algo natural: “C'est normal, j'suis sa gadji” (“É normal, sou a garota dele”). Joé Dwèt Filé participa reconhecendo o charme e a força da parceira, mas também sugere que, nos bastidores, ele tem seu momento de controle, criando um jogo de poder leve e divertido. A mistura de ritmos afrobeat, R&B e caribenhos, junto ao videoclipe luxuoso, reforça a celebração da autoestima, do desejo e da liberdade feminina, tornando “Baddies” um hino moderno para quem assume seu próprio valor.