
Bartzabel
Behemoth
Ritual, sincretismo e rebeldia em “Bartzabel” do Behemoth
Em “Bartzabel”, o Behemoth utiliza referências do ocultismo de Aleister Crowley para criar uma atmosfera ritualística intensa. A letra funciona como uma verdadeira evocação, com comandos e fórmulas mágicas, como em “Come unto me Bartzabel / By the laws divine I quell” (Venha até mim, Bartzabel / Pelas leis divinas eu subjugo). O vocalista assume o papel de magista, buscando canalizar forças ligadas à guerra, poder e transformação, o que reforça a sensação de um ritual em andamento.
A música destaca o sincretismo espiritual ao citar diversas entidades e divindades: Ra Hoor Khuit (deus egípcio da guerra e do sol), Elohim (nome divino hebraico), Samael (anjo da morte na tradição judaica), Serafim (classe angelical), além de Ares, Marte e Thor (deuses da guerra das mitologias greco-romana e nórdica). Essa mistura de referências cria um ambiente místico e universalista, sugerindo que o poder invocado ultrapassa fronteiras religiosas e culturais. O contexto do álbum, cujo título faz uma provocação sacrilégica baseada em uma frase atribuída a Jesus, reforça o tom desafiador e anticristão da música. Assim, “Bartzabel” se apresenta como um manifesto de autonomia espiritual e rebeldia contra dogmas estabelecidos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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