
Folhas Secas
Beth Carvalho
Memória e saudade em “Folhas Secas” de Beth Carvalho
Em “Folhas Secas”, Beth Carvalho utiliza a imagem das “folhas secas caídas de uma mangueira” para criar uma conexão entre a passagem do tempo e a memória afetiva da escola de samba Mangueira. Essa metáfora destaca a efemeridade da vida e a nostalgia por momentos vividos, associando as folhas ao ciclo natural de renovação e perda, temas recorrentes tanto no samba quanto na trajetória dos sambistas.
A letra traz uma saudade antecipada, especialmente nos versos “Quando o tempo avisar que eu não posso mais cantar / Sei que vou sentir saudade ao lado do meu violão e da minha mocidade”. Nesses trechos, a canção reflete sobre o envelhecimento e o fim de uma fase, mas também sobre a força das lembranças e a paixão duradoura pelo samba. O ato de “subir o morro cantando” e ser queimado pelo sol representa a luta diária dos sambistas e a dedicação à escola. A repetição do refrão reforça o vínculo emocional com a Mangueira e seus poetas. A interpretação de Beth Carvalho, marcada por sua ligação com a escola e o samba, ajudou a transformar “Folhas Secas” em um símbolo de memória, resistência e celebração da cultura do samba.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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