
Malandro Agulha
Blitz
Crítica social e ironia em “Malandro Agulha” da Blitz
"Malandro Agulha", da Blitz, faz uma crítica bem-humorada e irônica ao arquétipo do malandro brasileiro, aquele sujeito que sempre busca tirar vantagem das situações, mesmo que precise agir de forma duvidosa. O termo "malandro agulha" sugere alguém que "fere" e "fura" como uma agulha, ou seja, que é incisivo, traiçoeiro e sabe se adaptar para se dar bem. Isso aparece claramente nos versos: “Ele fere ele fura / Tem jogo de cintura / O seu veneno é de cobra / E o seu normal é loucura”, mostrando um personagem perigoso, mas também habilidoso e flexível diante das adversidades.
A letra explora a ambiguidade moral desse personagem, que pode ser "romântico, imoral" e acredita que "o que interessa é se dar bem no final". Essa visão pragmática e oportunista é típica do malandro carioca, mas aqui é apresentada de forma menos glamourosa e mais crítica. A repetição de “Nunca tá contente!” reforça a ideia de insatisfação constante, como se o malandro estivesse sempre em busca de algo mais, sem nunca se satisfazer. O refrão “É a lei do burici: / Cada um cuida de si!” resume o individualismo e a desconfiança presentes na música, enquanto o verso “Sua firma afundou / Como é mal o seu negócio” sugere que essa esperteza, no fim, pode ser autodestrutiva. Assim, a Blitz usa humor e ironia para questionar valores e comportamentos comuns no cotidiano brasileiro.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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