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Fazer loginVocê já ouviu falar no Brazilian Phonk? Diversos países estrangeiros começaram a consumir o nosso funk, um dos gêneros musicais mais populares do Brasil, e os números impressionam cada vez mais.
Para ter uma noção, uma pesquisa do Spotify mostrou que o funk carioca e o funk ostentação, juntos, somaram um aumento de 33% de execuções fora do Brasil. Os gringos estão amando!
Mas o fenômeno não é algo de agora. É possível perceber o início do sucesso do Brazilian Phonk por volta de 2017, quando os elementos foram se juntando para formar o ritmo sólido que conhecemos hoje em dia.
E tudo isso aconteceu de forma orgânica, a partir da observação do funk e da sua complexidade. Foi preciso buscar referências em outros países e diferentes décadas para, aos poucos, formar o Brazilian Phonk.
O mais interessante sobre o início do Brazilian Phonk é que um norueguês é apontado como o responsável pelo começo de um gênero que tem tanto a ver com o Brasil.
Estamos falando de William Rød, também conhecido como Slowboy, um jovem rapaz que foi altamente influenciado pelo funk brasileiro e pensou em juntar alguns elementos do gênero com o phonk.
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Para alguns especialistas, phonk e funk não são a mesma coisa. O primeiro tem grande inspiração no memphis rap, um estilo pesado e que se popularizou nos Estados Unidos durante a década de 1990.
Junto a tudo isso, Slowboy também considera que a música MTG – Maldição Eterna 1.0, de DJ GLK, foi uma das grandes responsáveis por dar a ideia de iniciar o movimento do Brazilian Phonk.
O novo gênero musical rendeu a faixa Brazilian Phonk Mano que, até então, é uma das músicas mais populares do Slowboy.
A versão original possui uma batida forte e viciante, mas também é possível ouvir uma faixa lenta com os mesmos elementos em Brazilian Phonk Mano – Super Slowed.
Conforme o Brazilian Phonk começou a ganhar mais visibilidade, algumas perguntas vieram à tona: é a mesma coisa que o funk tradicional? Qual o motivo de usar um termo em inglês? Isso configura apropriação cultural?
A discussão divide opiniões. Para Slowboy, por exemplo, Brazilian Phonk é algo novo. Ele, como um dos precursores do gênero, queria criar algo diferente, juntando referências diversas.
Mas para alguns artistas brasileiros, como é o caso dos membros do grupo Humildes, esse tipo de homenagem acaba sendo uma apropriação cultural disfarçada.
Os produtores e DJs problematizam o fato de que o estilo já existia no Brasil há anos, conhecido como funk estilo bruxaria, e passou despercebido por anos. Quando artistas estrangeiros criam algo novo, mas parecido, o estilo é reconhecido mundialmente.
Enquanto isso, outros artistas preferem aproveitar enquanto o estilo musical continua em alta. O duo Dragon Boys, por exemplo, concorda com isso.
Para eles, vários artistas estão conseguindo fechar parcerias internacionais graças a popularização do Brazilian Phonk. Muitos faziam música há anos e eram invisíveis para a indústria. Agora, novos caminhos se abrem.
Automotiva Bibi Fogosa, de Bibi Babydoll, virou sensação no TikTok e conseguiu se destacar nas listas de músicas mais ouvidas no leste europeu, como é o caso de Ucrânia, Cazaquistão e Belarus.
A música, que tem como sample o clássico Can You Feel My Heart, de Bring Me The Horizon, ganhou uma coreografia de uma jovem do Cazaquistão e começou a ser usada em diversos vídeos.
Bibi Babydoll conta que nada foi coincidência. Usar uma das músicas mais famosas da banda britânica foi uma forma de criar uma conexão com o público e fazê-lo se abrir a um ritmo estrangeiro, muitas vezes ignorado.
O sucesso rendeu!
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Além de Brazilian Phonk Mano e Automotiva Bibi Fogosa, várias músicas de Brazilian Phonk têm surgido para aproveitar a onda de sucesso. Vale a pena dar o play e ouvir o batidão que tem conquistado o mundo todo!
Em VUK VUK, o duo Dragon Boys mostra que estão prontos para o sucesso. Ao aderir ao Brazilian Phonk, a dupla saiu de 500 mil ouvintes no Spotify para 1 milhão. Acompanhar tendências faz toda a diferença!
YUM YUM reúne LXNGVX, DJ do Paquistão, e MC GW, do Brasil, em uma ponte musical que ultrapassa barreiras geográficas. O resultado? Um batidão agitado, divertido e que poderia facilmente tocar em um baile funk.
KAMI logo se tornou a música mais ouvida de DR MOB no Spotify. A faixa conta com mais de 9 milhões de reproduções e faz sucesso em países como Chile, Turquia, México e Peru, lugares onde DR MOB é mais popular.
OPPA conta com a participação de Slowboy, considerado um dos precursores do Brazilian Phonk. A música conta também com uma versão desacelerada, na qual é possível acompanhar a letra com mais facilidade.
Para quem ainda está se perguntando o que é Brazilian Phonk, STEROID FUNK é uma ótima resposta. Crazy Mano é um fenômeno ao manter uma carreira de hits. Ninguém sabe de onde o artista veio.
Agora que você conheceu mais sobre o Brazilian Phonk, que tal fazer uma viagem no tempo e conhecer a origem do estilo? Entender o surgimento do funk no Brasil vai ajudar a esclarecer as polêmicas em torno do novo gênero musical.
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