Joelma: conheça a biografia completa da cantora paraense

A biografia de Joelma é marcada por superações e um talento ímpar, capaz de cativar multidões por todo o Brasil e de vender mais de 20 milhões de álbuns ao longo da carreira.

A cantora, dançarina, compositora e empresária fez história na banda Calypso, mas já provou que sua estrela brilha o suficiente até mesmo na carreira solo, sendo considerada a Rainha do Calypso, famosa por sua eletrizante presença de palco.

Recordista em venda de discos no Brasil, a artista também acumula três indicações ao Grammy Latino e chegou a ser eleita uma das 100 maiores personalidades brasileiras na premiação O Maior Brasileiro de Todos os Tempos, do SBT.

Quer conhecer um pouco mais sobre uma das cantoras mais populares do país? Confira a biografia de Joelma!

Joelma: a biografia da carismática cantora paraense

A biografia de Joelma começou no dia 22 de junho de 1974 em Almeirim, uma pequena cidade no interior do Pará, às margens do rio Amazonas, a 250 km de Santarém.

Quinta entre sete filhos de uma família humilde, a cantora precisou lidar desde cedo com o gênio tempestuoso do pai, um alcoólatra que agredia a esposa e abandonou a família quando Joelma tinha apenas 7 anos de idade.

Na infância, a artista sonhava em se tornar advogada para mudar o destino da família, mas ainda cedo descobriu seu talento para a música. Com o apoio de colegas de escola, ela começou a se apresentar em bares e eventos regionais.

A cantora foi descoberta quando tinha 19 anos, após uma apresentação na Feira de Arte e Cultura de Almeirim.

A empresária da banda Fazendo Arte convidou Joelma para participar de um teste para entrar para o grupo, com o qual a cantora lançou dois álbuns: Fazendo Arte (1994) e II (1996).

Biografia de Joelma: o encontro com Ximbinha e o começo da banda Calypso

Quando já estava de saída da banda Fazendo Arte para gravar seu primeiro trabalho solo, Joelma conheceu alguém que mudaria tanto sua vida profissional quanto pessoal: o guitarrista Ximbinha.

Após finalizar seu primeiro disco, em 1998, ela acabou se envolvendo romanticamente com o músico. Para evitar polêmicas na relação profissional, Ximbinha sugeriu que, em vez de um disco solo, Joelma se juntasse a ele em uma banda, batizada como Calypso.

O grupo começou a gravar em meados de 1999, mas acabou sendo rejeitado por diversas grandes gravadoras. De maneira quase artesanal, conseguiram produzir uma tiragem de mil cópias, que se esgotou em menos de uma semana.

O disco Banda Calypso rendeu um contrato com a Sony Music e vendeu mais de 750 mil cópias, no embalo de sucessos como Vendaval, Disse Adeus e Dançando Calypso.

A ascensão meteórica da Banda Calypso

Depois de estourar Brasil afora com o primeiro álbum, especialmente no Norte e no Nordeste, a banda Calypso gravou seu primeiro disco ao vivo em 2001, em Recife.

Com singles como Cúmbia do Amor e Como Uma Virgem, a banda conquistou o Disco de Ouro e ganhou fôlego para seus próximos lançamentos.

O grupo misturava influências como cúmbia, forró, zouk, lambada, merengue, carimbó, soca, arrocha e bachata para criar composições dançantes e cheias de energia.

Os álbuns seguintes, O Ritmo Que Conquistou o Brasil (2002) e Volume 4 (2003), também foram sucesso absoluto de vendas, conquistando Disco de Ouro e Disco de Platina, respectivamente.

Ainda em 2003, a banda Calypso gravou seu primeiro DVD, Ao Vivo, em São Paulo e chegou à lista de “50 álbuns que formaram a identidade musical brasileira nos anos 2000”, do jornal Folha de S.Paulo.

E muito se enganou quem pensou que a banda estava satisfeita. Nos anos seguintes, a Calypso vendeu milhões de cópias, gravou um DVD em plena Amazônia, foi indicada ao Grammy Latino e se apresentou para mais de 1,5 milhão de pessoas em Nova York.

O quarto álbum ao vivo, Banda Calypso Pelo Brasil, alcançou o Disco de Diamante quíntuplo: foram mais de 2,5 milhões de cópias vendidas, o mais vendido da história do Brasil.

O sucesso atraiu o interesse de outros artistas, e a banda gravou com nomes como Bruno & Marrone, Bell Marques, Leonardo, Fagner, Calcinha Preta e muitos outros.

Embora nunca tenha repetido o sucesso do álbum Banda Calypso Pelo Brasil, o grupo continuou a vender milhões de discos e manteve-se relevante até meados de 2015.

O fim da Calypso e o começo da carreira solo

Em 31 de dezembro de 2015, Joelma subiu ao palco pela última vez no comando da Calypso, já sem a companhia de Ximbinha, de quem se separou em meio a acusações de abusos, traições e brigas.

Pela primeira vez, a paraense estaria descolada de uma banda e poderia assumir toda a sua criatividade e inspiração: em março de 2016, começou sua primeira turnê solo, Avante Tour, e assinou com a Universal Music.

O primeiro álbum solo, Joelma, incluiu faixas como Ai Coração e Debaixo do Mesmo Céu, que chegou ao topo da parada mundial do iTunes. A cantora também gravou um DVD, que contou com a participação de seus filhos e das cantoras Ivete Sangalo e Solange Almeida.

Nos anos seguintes, Joelma gravou com artistas do forró e outros nomes do quilate de Marília Mendonça, Xand Avião, Lauana Prado, Zé Felipe e Ludmila Ferber.

Além disso, Joelma também direcionou sua atenção à música cristã, utilizando-a como “uma expressão de gratidão a Deus por tudo o que tem”.

O legado de Joelma na música brasileira

Com mais de 25 anos de carreira, Joelma hoje tem seu nome marcado na história do calypso, do forró e da música brasileira, especialmente no Norte do Brasil, onde é conhecida até hoje como a Rainha do Calypso.

Nesse tempo, deixou marcas impressionantes de vendas de discos, com aproximadamente 20 milhões de álbuns comercializados.

Consistentemente reconhecida por representar e promover a música paraense, a cantora é frequentemente creditada por liderar e pavimentar o caminho para a difusão do brega pop no Brasil, especialmente durante a década de 2000.

Em decorrência de tamanho impacto, não restam dúvidas de que o apelido de Rainha do Calypso é mais do que justificado!

Biografia de Joelma: vida pessoal e desafios atuais

Apesar de a biografia de Joelma ser definitivamente marcada pelo sucesso e talento, nem tudo foi fácil na trajetória da artista.

A cantora tem três filhos — sendo a mais nova, Yasmin, fruto do casamento com Ximbinha, de quem Joelma se separou em 2015, após 17 anos de união, ao descobrir um relacionamento extraconjugal do guitarrista.

Nos últimos anos, a vida amorosa da cantora entrou em segundo plano em decorrência de problemas de saúde: Joelma enfrentou a Covid-19 por cinco vezes e lida com sequelas significativas da doença.

A artista chegou a ter paradas cardíacas e derrames oculares, foi hospitalizada por diversas vezes e surpreendeu os fãs ao surgir notavelmente inchada em algumas apresentações, efeito colateral das medicações que passou a usar.

Em entrevista ao R7, a cantora explicou que esse foi o maior desafio de sua vida, e que até ações antes corriqueiras, como “bater cabelo” nos shows e se apresentar de salto alto, se tornaram grandes dificuldades.

Próximos passos

Em meados de julho de 2023, Joelma anunciou uma pausa na carreira para se dedicar à saúde. A pausa, no entanto, não durou muito: já em agosto a cantora atualizou seu Instagram, avisando que estaria de volta em setembro.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Joelma (@joelmaareal)

Com quase 5 milhões de seguidores no Instagram, a cantora costuma receber comentários carinhosos dos fãs, que estão animados com o seu retorno e a nova fase da carreira da artista.

Biografia de Joelma: as melhores músicas da era Calypso

A biografia de Joelma é marcada por sucessos avassaladores, e muitos deles são datados dos tempos de Banda Calypso.

Por isso, nada melhor que aproveitar o embalo para conhecer os 12 maiores sucessos da carreira da Banda Calypso na seleção que preparamos para você!