Bienvenido, Hermano Extranjero

Hospitalidade e orgulho nacional em “Bienvenido, Hermano Extranjero”

“Bienvenido, Hermano Extranjero”, de Carlos Cacavelos, celebra a hospitalidade paraguaia de forma calorosa e autêntica. A música vai além de um simples convite ao visitante, transformando a chegada do estrangeiro em um motivo de orgulho nacional. Um ponto importante é o uso do guarani nos versos “Karai, roipota ko ore yvýpe / Rejuhu mborayhu ha po'a” (Senhor, queremos que nesta nossa terra / Você encontre amor e sorte), que reforça a autenticidade do acolhimento e valoriza as raízes indígenas do Paraguai. Ao receber o estrangeiro com sua identidade plena, a canção mostra que o país não esconde suas origens e tradições.

A letra destaca Assunção como uma cidade única, perguntando: “¿Verdad que no existe igual que Asunción?” (É verdade que não existe igual a Assunção?), e menciona o Lago Ypacaraí como símbolo de beleza e serenidade, sugerindo que o visitante leve “mil recuerdos de Ypacaraí” (mil lembranças de Ypacaraí). O povo paraguaio é descrito como “un libro abierto de sinceridad” (um livro aberto de sinceridade), transmitindo a ideia de cordialidade genuína. As referências à serenata com harpa e guitarra e à “enredadera de luna y jazmín” (trepadeira de lua e jasmim) evocam imagens das noites paraguaias, reforçando o desejo de que o visitante viva momentos inesquecíveis. Assim, a música funciona como um cartão de visitas, celebrando a hospitalidade e o orgulho de um povo que valoriza criar laços e boas lembranças com quem chega de fora.