
Verdade de Pescador (part. Moacyr Franco)
Cezar e Paulinho
Humor e exagero interiorano em “Verdade de Pescador”
“Verdade de Pescador (part. Moacyr Franco)”, de Cezar e Paulinho, utiliza o humor e o exagero das tradicionais histórias de pescador para retratar o cotidiano do interior. A música faz graça com situações e personagens típicos, usando expressões como “chique no úrtimo” para reforçar o tom descontraído e caricatural. Os versos exagerados, como “os véio são bem dotado, nem precisa de viagra” e “as moças guardam tudo pra depois do casamento, mas dão de tudo em pensamentos”, são exemplos de hipérboles comuns em conversas de bar e rodas de amigos, onde o exagero é parte da diversão e ninguém leva tudo ao pé da letra.
A canção também ironiza as fofocas e costumes das cidades pequenas, sempre atribuindo as histórias a um “pescador”, personagem que representa quem nunca deixa a verdade atrapalhar uma boa narrativa. O refrão “E é verdade, é sim, sinhô, quem me contou foi o pescador” reforça essa brincadeira, deixando claro que a credibilidade é apenas parte do jogo. Trechos como “a rapaziada sarada depois da meia-noite... geme muito e morde a fronha” trazem duplo sentido e insinuações, mantendo o clima leve e divertido. No fundo, a música celebra o otimismo e o bom humor do povo do interior, que valoriza a esperança e a confiança, mas também sabe rir de si mesmo e das próprias histórias exageradas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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