
Passa Morena/ Tiro a Queima Bucha/ O Meu Bem Falou/ Rapaz Solteiro (pot-pourri)
Cezar e Paulinho
Humor e crítica social em “Passa Morena/ Tiro a Queima Bucha/ O Meu Bem Falou/ Rapaz Solteiro (pot-pourri)”
Em “Passa Morena/ Tiro a Queima Bucha/ O Meu Bem Falou/ Rapaz Solteiro (pot-pourri)”, Cezar e Paulinho apresentam um pot-pourri que mistura humor, sátira e elementos da cultura do interior brasileiro. As letras abordam situações cotidianas, principalmente relacionadas a relacionamentos amorosos e costumes sociais, sempre com um tom descontraído. Um dos destaques é a forma como o casamento por interesse ou conveniência é tratado de maneira cômica, como no trecho em que o narrador se casa com uma “velha de cem anos” contra a vontade dos pais, chegando ao ponto de tentar “consertar” a esposa no ferreiro. Esse exagero é típico da tradição oral do catira, onde hipérboles e trocadilhos servem para divertir e criar identificação com o público.
A música também faz uma crítica bem-humorada aos padrões de beleza e à hipocrisia social. Ao dizer “quem casar com mulher feia, coitado, não vive bem” e “mulher feia não tem pecado”, a letra ironiza a influência da aparência nas relações e até nas práticas religiosas, sugerindo que a beleza afeta o modo como as pessoas são tratadas. O refrão “Passa morena, passa / Debaixo da verde rama” conecta as diferentes histórias, evocando a figura da mulher desejada e a melancolia do amor não correspondido, mas sempre com leveza e brincadeira, características marcantes do universo caipira e da tradição do catira.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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