
O Diabo Carrega o Saco
Cezar e Paulinho
“O Diabo Carrega o Saco”: ditados, interesse e prudência
Em “O Diabo Carrega o Saco”, o refrão baseado no ditado popular não é só lamento de azar; ele cutuca a malandragem do narrador, que tenta enriquecer pelo atalho do namoro. A trama é direta: ele mira a “menina... magricela” de olho na “bufunfa do pai”, mas a sorte vira quando o sogro “entrou areia”. Ainda assim, a decisão de não romper vem mesmo ao ver a arma do velho, o “trem de fazer defunto”, que transforma a esperteza em prudência movida pelo medo.
Cezar e Paulinho, fiéis ao sertanejo raiz e ao humor do cotidiano, amarram a história com ditados que funcionam como comentário moral e guia de cena. “Este mundo é uma bola / Essa vida é um buraco” exagera a instabilidade da vida, enquanto “Quando Deus dá a farinha, o Diabo carrega o saco” resume os contratempos: a sorte chega, o azar desfaz. No desfecho, a máxima “Prefiro uma mulher feia do que um caixão bonito” condensa o espírito da canção: nada de moralismo solene, mas a sabedoria prática do interior — melhor recuar vivo do que insistir na vantagem e sair perdendo. O resultado é um retrato bem-humorado de interesse, sorte que vira e medo que põe freio, com cada verso servindo de ponte entre o contexto e a ação do narrador.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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