Metendo Ficha
César Oliveira
Eu colho aquilo que planto
Cuidando do campo, mateando pelo galpão
E levo a vida de arrasto
Tocando pro gasto, proseando com a criação
Eu baldo as vistas lá fora
Botando pra fora as mágoas sem serventia
E ainda junto nos bastos
Os mesmos cavalos que encontro pelas porfias
Com as rodilhas abertas
A armada do laço cai sobre a anca
E a alma enche a gambeta
Com todas as letras, campeando por conta
Amada, o tempo é feio e anda de rengueá cusco
Cortando pelo meio um coração gaúcho
E a gaita, xirú véio, num vale-quatro amigo
Anda de peito inflado amadrinhando o ouvido
Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de César Oliveira e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: