Si Tu M'Emportes

A Jornada do Amor em 'Si Tu M'Emportes' de Charles Aznavour

A música 'Si Tu M'Emportes' de Charles Aznavour é uma ode ao amor profundo e incondicional. Aznavour, um dos mais icônicos cantores e compositores franceses, é conhecido por suas letras poéticas e emotivas, e esta canção não é exceção. A letra descreve uma jornada emocional e física que o eu lírico está disposto a empreender com seu amado, destacando a intensidade e a profundidade de seus sentimentos.

No primeiro verso, Aznavour fala sobre ser levado pelo 'torrent de joies' (torrente de alegrias) da juventude de seu amado. Ele usa metáforas aquáticas para expressar a pureza e a renovação que sente ao estar com essa pessoa. A água, frequentemente associada à vida e à purificação, simboliza a renovação emocional que o amor traz. A imagem de se banhar na 'eau pure et blanche' (água pura e branca) do corpo do amado reforça a ideia de um amor que é ao mesmo tempo físico e espiritual.

À medida que a canção avança, Aznavour explora diferentes cenários e metáforas para descrever a relação. Ele fala sobre colher a 'fleur sauvage de ta peau' (flor selvagem da tua pele) e construir um mundo no 'désert brûlant' (deserto ardente) da alma do amado. Essas imagens evocam a ideia de que o amor é uma aventura cheia de descobertas e desafios, mas também de beleza e intimidade. A repetição do refrão 'Rien que toi et moi' (Nada além de você e eu) enfatiza a exclusividade e a eternidade desse amor, sugerindo que, independentemente das circunstâncias, o amor deles é imutável e eterno.

No final, Aznavour conclui que não importa para onde o amor os leve, desde que estejam juntos. A frase 'Qu'importe où tu m'emportes, mais verrouilles la porte' (Não importa onde você me leve, mas tranque a porta) sugere um desejo de intimidade e exclusividade, um espaço onde apenas eles dois existem. A canção é uma celebração do amor em todas as suas formas, destacando a disposição de se entregar completamente ao outro e viver cada momento intensamente.