
Le temps des fleurs
Dalida
Nostalgia e juventude em “Le temps des fleurs” de Dalida
“Le temps des fleurs”, interpretada por Dalida, transforma uma melodia russa tradicional em um retrato universal de nostalgia. A taverna do “vieux Londres” funciona como símbolo de um tempo marcado pela inocência e esperança compartilhada. O verso “On était jeunes et l'on croyait au ciel” (“Éramos jovens e acreditávamos no céu”) resume o sentimento de juventude e fé no futuro, enquanto a repetição das imagens de braços e vozes entrelaçados reforça a ideia de união e cumplicidade em um passado idealizado.
A canção tem origem na tradicional “Dorogoi dlinnoyu”, e a versão francesa, com letra de Eddy Marnay, foi lançada logo após o sucesso internacional da versão inglesa. Esse contexto reforça o tom nostálgico e a universalidade do tema da passagem do tempo. Na segunda estrofe, a chegada dos “jours de brume” (“dias de neblina”) e das “nuits sans lune” (“noites sem lua”) representa a perda, a solidão e a saudade. A busca pela taverna “dans mon cœur” (“no meu coração”) mostra o desejo de reviver emoções e lugares que só existem na memória. Por fim, a protagonista diante da porta fechada simboliza a aceitação melancólica de que aquele tempo não voltará. A música fala tanto da beleza dos momentos vividos quanto da distância inevitável que o tempo impõe, evocando uma saudade doce-amarga que atravessa culturas e gerações.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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