
Parole, Parole
Dalida
A desilusão amorosa e o sarcasmo em “Parole, Parole”
“Parole, Parole”, interpretada por Dalida, explora a frustração diante de promessas amorosas vazias. A música se destaca pelo diálogo entre o homem, que faz elogios e promessas românticas, e a mulher, que responde com desilusão e ironia. O refrão repetitivo — “Parole, parole, parole” — reforça o cansaço da mulher diante de palavras que perderam o valor, funcionando como uma crítica direta à superficialidade dos discursos amorosos. Presentes simbólicos, como “caramels, bonbons et chocolats” (caramelos, balas e chocolates), aparecem como tentativas de sedução que já não a tocam, pois ela percebe que tudo não passa de “palavras que você semeia ao vento”.
O contexto cultural é fundamental para entender o impacto da canção. A expressão “paroles, paroles” se tornou sinônimo de promessas vazias no cotidiano francês, mostrando como a música ultrapassou o universo romântico e ganhou força como crítica social. A versão de Dalida, ao lado de Alain Delon, transforma o diálogo em um jogo de expectativas frustradas, onde a mulher exige atitudes concretas em vez de palavras bonitas. O tom irônico e desiludido da narrativa revela uma mulher que valoriza a sinceridade e não se deixa mais enganar por gestos superficiais. Assim, a repetição exaustiva de “parole” serve como um lembrete de que, sem ações, até as declarações mais doces perdem o sentido.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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