
O Canto da Cidade
Daniela Mercury
Orgulho e pertencimento em “O Canto da Cidade” de Daniela Mercury
Em “O Canto da Cidade”, Daniela Mercury expressa um forte orgulho identitário ao afirmar: “A cor dessa cidade sou eu / O canto dessa cidade é meu”. Esses versos vão além do individual, representando a voz coletiva de Salvador, especialmente das comunidades negras que historicamente moldaram a cultura local. A música nasceu como uma celebração do orgulho negro e, mesmo após adaptações para alcançar um público mais amplo, mantém a essência de pertencimento e valorização das raízes afro-brasileiras. Isso fica claro em referências como “o toque do afoxé” e “o gueto, a rua, a fé”, que reforçam a ligação com tradições e espaços marcantes da cidade.
A letra transforma Salvador em personagem central, destacando sua energia vibrante, diversidade e força cultural. Ao se autodeclarar “o primeiro que canta” e “o carnaval”, a voz da música se coloca como símbolo de alegria, festa e resistência cultural, ressaltando o papel do axé como expressão de liberdade e união. O refrão repetitivo e contagiante, junto ao ritmo animado, transmite uma sensação de celebração coletiva. Por isso, “O Canto da Cidade” se tornou um hino de empoderamento e pertencimento, sendo apropriado por diferentes movimentos sociais ao longo dos anos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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