
É Terreiro (part. Alcione)
Daniela Mercury
Força feminina e ancestralidade em “É Terreiro (part. Alcione)”
“É Terreiro (part. Alcione)”, de Daniela Mercury, traz Maria Padilha como símbolo de uma mulher forte, autônoma e conectada às tradições afro-brasileiras. Embora a música não seja explicitamente religiosa, como a própria Daniela Mercury já afirmou, ela utiliza elementos do universo dos terreiros e do axé para exaltar a energia e a espiritualidade feminina. Trechos como “com saia rodada, firme no chão” e “na encruzilhada, rainha chegou” destacam a presença marcante e a ancestralidade das mulheres que lideram e são respeitadas nas comunidades de terreiro.
A repetição de “Laroyê”, saudação tradicional a Exu, reforça a ligação com o candomblé e a umbanda, mas aqui é usada para celebrar a mulher que gira, cura e ensina. Maria Padilha é retratada como alguém que “não teme, não recua”, “domina o segredo, a noite e a rua” e “não vive de sombra, só vive de luz”, características que a transformam em um arquétipo de resistência e independência. O terreiro, nesse contexto, representa acolhimento, transformação e celebração da identidade afro-brasileira, especialmente da força das mulheres. Ao valorizar o axé e a figura de Maria Padilha, a música reafirma o papel central das mulheres nas tradições populares e espirituais, promovendo orgulho, respeito e empoderamento.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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