
Rattle That Lock
David Gilmour
Liberdade e transformação em “Rattle That Lock” de David Gilmour
Em “Rattle That Lock”, David Gilmour constrói uma mensagem de libertação inspirada no poema “Paraíso Perdido”, de John Milton, especialmente no Livro II. A escolha desse texto clássico traz uma dimensão simbólica forte à música, relacionando o refrão “Rattle that lock and lose those chains” (“Sacuda esse cadeado e se livre dessas correntes”) à rebelião de Lúcifer e dos anjos caídos, que desafiam a ordem em busca de autonomia, mesmo sabendo dos riscos. Essa referência literária amplia o sentido da canção, mostrando que romper com limitações pode ser um ato de coragem e transformação.
O uso do jingle da SNCF, gravado por Gilmour em uma estação de trem, reforça a ideia de movimento e transição, sugerindo a possibilidade de partir para novos caminhos, tanto físicos quanto existenciais. A letra incentiva a ação direta, como em “Whatever it takes to break / Got to do it” (“O que for preciso para romper / Tem que fazer”), mostrando que a busca pela liberdade exige atitude. Trechos como “So long sin, au revoir chaos / If there's a heaven it can wait” (“Adeus pecado, até logo caos / Se existe um paraíso, ele pode esperar”) indicam uma despedida consciente de velhos padrões e desordens, priorizando a realização imediata. A imagem de “um mundo suspenso em uma corrente dourada” sugere um estado de equilíbrio e plenitude, livre de conflitos. Assim, a música se apresenta como um convite para desafiar o conformismo e buscar a própria emancipação com coragem.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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