Never Seen Such Good Things

O Paradoxo do Amor em 'Never Seen Such Good Things' de Devendra Banhart

A música 'Never Seen Such Good Things' de Devendra Banhart explora o paradoxo do amor e suas complexidades. Desde o início, a letra revela uma sensação de desilusão, onde coisas boas acabam se tornando ruins. A frase 'Never seen such good things go so wrong' encapsula essa ideia de que, mesmo nas melhores circunstâncias, algo pode dar errado. A música também menciona que, em todos os lugares, estão tocando a 'nossa música', sugerindo que o relacionamento tinha momentos de felicidade e conexão, mas que, inevitavelmente, se deteriorou.

O refrão 'Love, yer a strange fella' personifica o amor como uma entidade caprichosa e imprevisível. O amor deixa marcas indeléveis, mas também pode ser uma fonte de dor e punição. A letra 'Won’t you leave yer mark on me' sugere uma aceitação resignada de que o amor, com todas as suas complicações, é uma parte inevitável da vida. A música também aborda a ideia de que, mesmo que o casal volte a fazer amor, a experiência será 'bastante repugnante', indicando uma perda de intimidade e conexão emocional.

A canção termina com uma nota de resignação e derrota, com a repetição de 'Sad lady, you win'. Isso sugere que a outra pessoa no relacionamento saiu vitoriosa, mas a vitória é amarga e cheia de tristeza. A cerimônia mencionada como 'vazia, amarga, entediante e oca' pode ser uma metáfora para o casamento ou algum outro rito de passagem que perdeu seu significado. No geral, a música é uma meditação sobre a natureza volátil e muitas vezes dolorosa do amor, e como ele pode deixar cicatrizes profundas e duradouras.