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O Pródigo Das Asas De Cera

Devendra

Letra

    Engrenagens que manipulam a máquina
    Que palpita em meu peito
    Bandagem para esconder a palidez
    E as marcas, mesmo liberto do leito
    Falsas armas que me dão
    A sensação de um breve carpe diem

    Singela insensatez de ingenuidade e barbárie
    São filosofias

    Ataduras e tubos maquiam feridas criadas
    Por filosofias secas, como as folhas do outono

    A natureza de meus atos niilistas
    Me impede de ver
    A suavidade da aurora ao amanhecer

    Resgate em meio à chuva de flechas
    O gosto amargo da morte
    Que toca os céus trazendo com ela o veneno
    Que mortifica minha carne
    Luz turva que clareia o horizonte estrelado
    Que clareia o céu

    Luz pra eu andar, meus pés
    Em terra firme vão caminhar
    Em meio à Babel
    Em chamas, juntos vamos cear

    Composição: Bob Bernardo / Devendra / Tom. Essa informação está errada? Nos avise.

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