
Numa Esquina de Hanói
Djavan
Solidão e desencontro em “Numa Esquina de Hanói” de Djavan
Em “Numa Esquina de Hanói”, Djavan utiliza a cidade de Hanói como um cenário simbólico, sem conexão direta com o local real. O título sugere um lugar distante e exótico, mas, na música, essa esquina representa um estado de confusão, solidão e desencontro emocional. Hanói funciona como metáfora para o sentimento de estar perdido, de se sentir estrangeiro até em relação a si mesmo, reforçando o tom introspectivo e enigmático da canção.
A letra traz imagens fragmentadas e ambíguas, como em “Um é par de dois / Quer ver, verás / Irei a ti pra viver / Depois morrer de paz / Ou não / Quem saberá?”, que expressam a incerteza dos relacionamentos e a busca por sentido. O trecho “Me atiro, cívico / Aos meus amigos / De varar a noite” mostra uma entrega à convivência e ao apoio dos amigos, talvez como forma de lidar com uma dor pessoal. Já “A minha alma viva / E depenada para o satanás / Que enfim, quiçá lhe trai / Indiferente a mim” revela vulnerabilidade e abandono, como se o eu lírico se sentisse traído e insignificante diante de forças maiores ou decepções amorosas. A imagem do “lobo atroz, perdido numa esquina de Hanói” reforça a sensação de isolamento e deslocamento, características marcantes na obra de Djavan, que costuma criar letras abertas a múltiplas interpretações e sensações.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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