Faça login para habilitar sua assinatura e dê adeus aos anúncios

Fazer login
exibições de letras 8.559

Corpo Fechado

Djonga

Oxalá que é pai
É fio que ilumina o canto
Que me cobre com o sagrado manto
Que protege os branco
Sei que não sou santo
Já pequei um tanto
Corro e não me canso
Por perdão me adianto

Muito injustiçado, mais um pantera bolado
Vivi foi no subúrbio, é fácil crescer revoltado
Sempre pré-conceituado, vou carregando meu fardo
Diferente de fardado, não obedeço delegado
Ouvindo um som pesado, vou seguindo passo a passo
Na humilde, na tranquila, pra não ser atropelado
Pro alto mão fechada, antes história mal contada
Gatinha de namorada não deixa na mão pra nada
Smith com Mag fala que lá o bagulho é doido
Mas é causa da cobiça que no trigo causa o joio
Claro, não tô de laranja
Enxergo, eu tenho franja

Cuidado com os esbanja, maluco
Ou perde a canja
Malandro na Afonso Pena, na porta do 12-12
É fazer o que o povo pede
Ou alguém vai rodar hoje
Sempre com muito a falar
Te trombar, vou derrubar
Com rajada inteligente
Liga é meio diferente
O recado é pra entrar na mente
Derretê-la de repente
Recompô-la novamente
Salve Jorge protetor, direto da Capadócia
Com sua lança que destroça os dragão e outras bosta

Eu tô com o corpo fechado
Sou carne de pescoço
Seu moço, não tenta que tá osso
Fechado
Aqui nóis não paga imposto
Pau no cu do Estado
E dos coxinha escroto
Fechado
Sou carne de pescoço
Seu moço, não tenta que tá osso
Fechado
Aqui nóis não paga imposto
Pau no cu do Estado

Da rua eu vim, quebrada sou
Spray novin', no muro eu tô
E me chamam delinquente
Dou pacote, mostro o dente
Só pixo do mano Doug
Vagabundo eficiente
Ah, pela cidade, confusão louca faz parte
Bandido bem vestido, porta dezoito quilate
Graça na praça é Márcia
Grama na boa é nossa
Se olhar pelo de fora
Vai achar que eu tô na fossa
E viro a lata
Sujo minha pata, shorts e regata

E se parar pra ver, nós que é a nata
Enquanto os homem mata, eu quero mais ressuscitar
A criança do gueto que não pode nem chorar
Que peso, com gatilho tiro no dedo
Tipo o tal do Marighella
Sem tempo para ter medo
Trampo com os cara do cheque
Foda-se se há neguin' chiclete
O quadro é gangue anarquista
E uns comendo Kit Kat
[?]
Comprimido diluído
Que me deixa mais tranquilo
Pra dar pala com os amigo
Ouço funk, jão
Sem dar mole, então
James Brown proibidão
É o que pede o povão
Pros cuzão sou negação
Pros irmão, disposição
Sou pretão e até brancão
Não dou bem para patrão

Eu tô com o corpo fechado
Sou carne de pescoço
Seu moço, não tenta que tá osso
Fechado
Aqui nóis não paga imposto
Pau no cu do Estado
E dos coxinha escroto
Fechado
Sou carne de pescoço
Seu moço, não tenta que tá osso
Fechado
Aqui nóis não paga imposto
Pau no cu do Estado
E dos coxinha escroto

Adicionar à playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Djonga e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver mais no Blog


Opções de seleção