
Pedras Que Cantam
Dominguinhos
Contraste social e esperança em "Pedras Que Cantam"
"Pedras Que Cantam", de Dominguinhos, traz uma crítica direta à desigualdade social no Brasil, evidenciada logo nos primeiros versos: “Quem é rico mora na praia / Mas quem trabalha nem tem onde morar”. A letra, escrita por Fausto Nilo, utiliza um tom leve e lúdico para abordar temas sérios, tornando a mensagem acessível sem perder sua força. O contraste entre ricos e trabalhadores expõe a injustiça estrutural do país, um tema central da canção.
A música também faz referência às dificuldades enfrentadas ao longo do tempo, como em “Ô tempo duro no ambiente / Ô tempo escuro na memória”, mostrando que tanto o passado quanto o presente são marcados por desafios. A urgência dessas adversidades aparece em “O tempo é quente / E o dragão é voraz”, enquanto o convite para “Vamos pra frente / Que pra trás não dá mais” sugere a necessidade de seguir adiante e buscar mudanças. O verso final, “Mas no dia que a poesia se arrebenta / É que as pedras vão cantar”, traz uma metáfora forte: quando a esperança e a criatividade se esgotam diante da opressão, até o que é inanimado se manifesta em protesto. Assim, Dominguinhos transforma a denúncia social em arte, usando imagens simples para transmitir uma crítica profunda e atemporal.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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