
A Morte do Vaqueiro
Dominguinhos
Solidão e memória em "A Morte do Vaqueiro" de Dominguinhos
"A Morte do Vaqueiro", interpretada por Dominguinhos, destaca a invisibilidade social dos vaqueiros nordestinos. O verso “Bom vaqueiro nordestino morre sem deixar tostão / E o seu nome é esquecido nas quebradas do sertão” evidencia não só a pobreza desses trabalhadores, mas também o esquecimento e a falta de reconhecimento que enfrentam após a morte. A canção foi composta em homenagem a Raimundo Jacó, primo de Luiz Gonzaga, que foi assassinado e cuja morte nunca foi esclarecida, trazendo um peso ainda maior ao tema do abandono e da injustiça.
A letra utiliza imagens diretas para mostrar a solidão e a tristeza do sertão diante da perda do vaqueiro. O gado que “muge sem parar” e o cachorro que “inda chora sua dor” simbolizam a forte ligação entre o vaqueiro, os animais e a terra, sugerindo que, mesmo esquecido pelos homens, ele permanece presente na memória do sertão. O refrão “Tengo, lengo, tengo... Ei, gado, oi” faz referência ao aboio, canto tradicional dos vaqueiros, reforçando a ausência sentida por todos. Assim, a música presta homenagem a Jacó e denuncia a dura realidade de tantos vaqueiros anônimos, cujas histórias de luta e esquecimento se repetem pelo sertão.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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