
Café
Egberto Gismonti
Cada vez que te vierem falar
De afeto, de amor, de paixão
Dê a volta por cima ou não
mas não esqueça que a marca é amarga
No fim
Cada vez que te vierem prensar
Num abismo, na rua ou num gol
Transe um papo malandro ou não
mas não esqueça que o tempo revela
O fim
Sabe Deus por quantas vezes puseram
A mão na ferida e falaram
Meu caro, relaxe porque
Isso vai melhorar
É só deixar rolar num samba solto
Cada vez que te vierem propor
Personagens pra vida real
jogue as máscaras fora ou não
Mas não esqueça que é triste o flagrante
No fim
Bote o pé numa estrada qualquer
E carregue no medo a paixão
que vai dominar a loucura
Do ser ou não ser
À toa pra rolar num samba solto
E por fim, se sua maneira de ser é só
Aquela: quem sabe de mim, sou eu
Beba uma pro santo também ou não
Mas não esqueça que um dia a casa cai
Cai
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