exibições de letras 22.892

No Beat do Aeme

Emicida

Letra

    Emicida:
    As únicas notas que eu tenho, são musicais
    Porém com elas é que eu me mantenho longe dos boçais
    Leio jornais passados enquanto debruço na janela
    E observo a poesia que reside na favela
    Ela se banha em sangue igual batalha em Tokugawa
    Eu trampo cada sonho como Akira Kurosawa
    Bota arruda de guiné na oreia e vou traçando os passo
    Tendo os compasso, eu deixo a pureza nas folha de almaço
    Meus lamento é igual do Jacob do bandolim
    Passeio tranqüilo entre os clarinete e os violãozim
    Brisa igual jamaicana abraçado com bong
    Atrás do mundo maravilhoso do Louis Armstrong
    Toco a vida no lado bom onde o que rende é o inverso
    Sentimento cai na folha e sem querer vira verso
    Esterce a direção, sem conta os dia como aquele me esquivo
    De quem mata mais que o furacão "Billy"
    Com mic na garagem Aeme faz beat de sandaia, bebo uns jandaia
    Enquanto a luz do dia vara as samambaia
    Solto uns bonfaia pra que a babilônia caia
    Junto ao clima tenso, mas que o jardim continue suspenso
    Garoa na manhãs de quinta, atmosfera pro flow
    Viaja pro campo de algodão com canto do espírito
    Sai bem na foto Nike, Euro, garrafa, champagne
    Ainda prefiro a verdade do 'vai com Deus' da minha mãe
    Dos remelento sujo gritando na rua de terra
    Onde eu faço um corre no rápido pra virar uma merra
    Sabota foi infelizmente mas segue o compromisso
    Enquanto o sol for de graça, dou minha vida por isso
    Abraço a coroa no domingo com a sacola de fruta
    Traz a paz pra que você nunca desista da luta
    Não se sentir por baixo como corpo de límulo
    Se valeu a pena ou não, cê só vai saber depois do túmulo

    Rashid:
    Nas rua, as fé em banho-maria não se mete, me chama porta grita
    Pra economizar se não os hómi corta minha onda
    Quando o que realmente importa é a ronda
    Que eu faço pra sondamental pelos beat do night honda
    Auto-psicografo os verso nas página em branco
    Admirado com os salto do tiozinho do outro banco, no buzo
    Confuso com semblante de sono
    Pedindo a Deus pra não cair que nem as folha no outono
    Não faço bico pras manhã chuvosa em pleno verão
    Que isso fi!? Sorri e vou sondar meu colchão
    Trago os alfordi chei de esperança pra dar testemunho
    Arte final é loca, pena que ela mata o rascunho
    Bato o pé pros hómi igual lampião das terra rachada
    Me apego as brisa pra não ter (?) que mexer na estrada
    Os rato no porão emotivando as menina
    Os zóio tremulo derrete quando a nora desafina, filhão
    De dois canto da norte aqui família
    É só cair pra garagem e deixa os bico fazer fila
    Tranqüila como elegia a vida que eu planejava
    Mas os beat agitava quando Deus traçava
    Essa bohemia quer que os livro veio desemcapado
    Me faz feliz como a criança com o brinquedo ganhado
    Junto aos vinil, mofo não castiga ao passado
    Você nostálgico porque o futuro ainda é privado
    Sarará crioula, abana sa-salve família!
    O amor me prende a raiz ainda me garante as pilha
    No swing do Banki, quebrada que eu me contento
    Perfume da flor de lizéqui me inspira o momento
    Tempo corre, e eu vou correndo no sapatim
    Irmão que igual o Aeme faz escuta com a piba no radim
    Trinca os tímpano, acaba com os tímpano nos assobio
    Chinelão no chão a rua sempre foi nóis memo tio!

    Composição: Kamau / O Próprio. Essa informação está errada? Nos avise.
    Enviada por Patrick. Revisões por 2 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

    Comentários

    Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

    0 / 500

    Faça parte  dessa comunidade 

    Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Emicida e vá além da letra da música.

    Conheça o Letras Academy

    Enviar para a central de dúvidas?

    Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

    Fixe este conteúdo com a aula:

    0 / 500

    Opções de seleção