
Avua Besouro
Emicida
Resistência e orgulho negro em “Avua Besouro” de Emicida
O título “Avua Besouro” faz referência direta a Besouro Mangangá, lendário capoeirista símbolo de resistência e liberdade na cultura afro-brasileira. Emicida utiliza essa figura para destacar a importância de heróis nos guetos e valorizar o orgulho das raízes negras. No verso “Guetos precisam de heróis / Pretos, digam, desde quando o medo existe entre nós?”, o rapper reforça a busca por inspiração e coragem dentro da própria comunidade. Já em “Peço a Ogum: proteja meu ex-algoz”, Emicida demonstra um desejo de transformação e reconciliação, sugerindo que até antigos inimigos podem mudar, especialmente ao pedir proteção ao orixá Ogum, associado à luta e à justiça.
A letra traz um tom confiante e direto, misturando referências culturais como o golpe “Kamehameha” de Dragon Ball, Beto Jamaica e Gisele Bündchen, mostrando a diversidade de influências e a criatividade do rap nacional. Emicida também faz críticas sociais contundentes, como em “Sem pagar pra capitães do mato / Que como cães não passam de lacaios do sistema, que desrespeita mães”, denunciando o racismo estrutural e a repressão policial. O refrão “Já é hora do jogo virar, a nosso favor, né?” resume o sentimento de resistência e esperança por mudança. A produção musical, que mistura rock e manguebeat, reforça a mensagem de luta por justiça social de forma inovadora. Assim, “Avua Besouro” se destaca como um manifesto de orgulho, resistência e transformação, celebrando a força coletiva e a superação das adversidades.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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