
Libre (part. Ibeyi)
Emicida
Orgulho e resistência em “Libre (part. Ibeyi)” de Emicida
Em “Libre (part. Ibeyi)”, Emicida constrói um hino de orgulho coletivo e resistência, usando a repetição da palavra “libre” e a frase “aqui somos libre” para afirmar a liberdade como conquista de um grupo historicamente marginalizado. O videoclipe, gravado na Ouvidor 63 — espaço cultural importante para movimentos sociais urbanos — reforça esse contexto de ocupação e valorização da cultura periférica. Expressões como “pretos em roda” e “se o gueto acorda, o resto que se foda” destacam a celebração das raízes negras e periféricas, mostrando como esses grupos transformaram exclusão em referência de estilo, cultura e autoestima: “É o tênis foda / Uma pá de joia foda / Reluz na coisa toda / Do jeito que incomoda”.
A música também faz referência a figuras históricas de luta e liberdade, como Fela Kuti e Nelson Mandela, ao citar “so fela” e “Mandela Mandela Mandela”. Isso amplia o significado da liberdade, tornando-a um grito coletivo que ultrapassa fronteiras. A repetição de “There is no discussion / Favela, favela, favela” (Não há discussão / Favela, favela, favela) elimina qualquer dúvida sobre o valor desses territórios. O clima de celebração, marcado por batidas de funk e ritmos latinos, reforça a ideia de que liberdade é também alegria, encontro e ocupação de espaços com orgulho. Como o próprio Emicida afirmou, a faixa é uma forma de gritar liberdade e celebrar a vida.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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