
Nóiz
Emicida
Identidade e resistência coletiva em "Nóiz" de Emicida
Em "Nóiz", Emicida utiliza a palavra do título e do refrão como um símbolo de união e identidade das periferias. Ao escolher "nóiz" em vez de "nós", ele destaca a linguagem popular e reforça o sentimento de pertencimento de quem sempre esteve à margem. A música traz referências históricas como Zumbi dos Palmares e Joana d'Arc para mostrar que a luta por justiça e liberdade é antiga, mas ainda necessária. Quando Emicida diz “botar a cara de zumbi em cada nota de duzentos”, ele propõe valorizar a resistência negra e periférica, sugerindo que seus heróis merecem ocupar lugares de destaque, em vez das figuras tradicionais do poder.
A letra também retrata o cotidiano das ruas, mostrando a sobrevivência e a força de quem enfrenta ambientes hostis sem perder o foco no coletivo. No trecho “Nóis que corre no caminho do bem / Nóis que disse é nóis quando não virava um vintém”, Emicida fala sobre lealdade e compromisso, mesmo quando não havia recompensa. As menções às FARC e ao espírito samurai reforçam a ideia de luta constante, disciplina e coragem diante da opressão. O artista critica quem se rende ao cansaço ou à cobiça, e valoriza quem mantém a disposição e o compromisso, como Zumbi. No fim, "nóiz" representa resistência, orgulho e a certeza de que, se não for por eles mesmos, ninguém fará por eles.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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