
Todos Os Olhos Em Nóiz (part. Karol Conká)
Emicida
Racismo estrutural e resistência em “Todos Os Olhos Em Nóiz”
"Todos Os Olhos Em Nóiz (part. Karol Conká)", de Emicida, aborda de forma clara a pressão constante que pessoas negras e periféricas sentem ao serem observadas e julgadas pela sociedade. O refrão repetido, “Todos os olhos em nóiz”, enfatiza essa sensação de vigilância permanente, especialmente em ambientes onde pessoas negras costumam ser minoria. Emicida transforma esse olhar de desconfiança em força, como mostra no verso “Brilho pra deixar cego / Enquanto trafego”, indicando que, mesmo sob julgamento, a resposta é ocupar espaços com confiança e presença marcante.
A letra também questiona estereótipos e preconceitos, como em “Camuflado na noite, ei! / São favelados ou playboys?”, expondo a associação automática entre pessoas negras e criminalidade, ao mesmo tempo em que ironiza a hipocrisia de quem julga. Karol Conká reforça a mensagem de superação e orgulho ao dizer “Num país onde a história do negro é velada / E branquificada na televisão / Eu sou a revolução”, destacando a luta por representatividade e justiça histórica. Referências como “trem bala explodindo a grade” e “existem mil formas de prisão / mas só uma de liberdade” ampliam o debate sobre as diferentes formas de opressão e a busca por emancipação. Assim, a música se consolida como um manifesto de resistência, autoestima e enfrentamento ao racismo estrutural.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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