
Zoião
Emicida
Retrato da inveja e do cotidiano em "Zoião" de Emicida
Em "Zoião", Emicida utiliza a gíria paulistana para expor, de forma clara e direta, o comportamento invejoso e fofoqueiro presente nas comunidades urbanas. A música destaca pessoas que "não pode ver ninguém feliz" e que conspiram contra o sucesso dos outros, detalhando situações do dia a dia em que esse tipo de atitude aparece, como observar quem faz compras, quem paga à vista ou a prazo, e até se intrometer na vida amorosa alheia – "É até talarico, quer a muié do irmão". O próprio Emicida já explicou que o termo "zóião" se refere a quem "fica mexericando, planejando o mal dos outros".
A letra traz comparações marcantes, como "pescoço de girafa na esquina" e "olho do tamanho de um hambúrguer", para ilustrar o olhar invasivo e atento de quem está sempre de olho na vida dos outros. Ao mencionar personagens como Cebolinha, conhecido por seus planos infalíveis, Emicida sugere que o "zóião" está sempre tramando algo, mas com intenções negativas. O trecho "Presta ao Orixá e ao Senhor, me livra dessa zica" revela a preocupação com a energia ruim que esse tipo de pessoa traz, vista como algo que pode atrapalhar a vida. Além da crítica, a música serve de alerta para que as pessoas reconheçam e se afastem dessas influências, reforçado quando Emicida dedicou a faixa a Lobão, chamando-o de "zóião" por se intrometer em assuntos alheios.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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