
Lágrimas de Sangue
Facção Central
Violência policial e resistência em "Lágrimas de Sangue"
"Lágrimas de Sangue", do Facção Central, retrata de forma direta a violência policial nas periferias de São Paulo, usando o massacre de Diadema como exemplo de uma realidade frequente e ignorada. O verso “Animais com distintivos” denuncia a desumanização praticada por parte da polícia, enquanto a menção ao evento de 1997 conecta a letra a um caso real de brutalidade policial que ganhou destaque na mídia, mas que, para quem vive nas periferias, representa apenas mais um episódio de sofrimento cotidiano. O título da música resume o impacto dessa violência, mostrando o luto das famílias que perdem entes queridos para a repressão do Estado.
A letra critica abertamente a hipocrisia das autoridades e da mídia, como nos versos “O presidente dá o tom da hipocrisia” e “Afinal era a polícia deles, fazendo a lei deles”, apontando para a cumplicidade institucional e a falta de responsabilização dos policiais. O questionamento “Se não existe a pena de morte no Brasil; Por que a pm mata tanto” expõe a contradição entre a lei e a prática, enquanto a referência à “lei do silêncio” mostra o medo que impede denúncias. Metáforas como “a lágrima que rola do teu olhar; tem o cheiro e a cor do sangue” reforçam a profundidade do sofrimento causado pela violência policial, que atinge toda a comunidade. Ao longo da música, o Facção Central constrói uma denúncia social, dando voz à indignação das periferias e exigindo justiça diante da impunidade, transformando a dor coletiva em resistência.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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