
Quando É Que Vão Olhar Pro Inferno
Facção Central
Violência e denúncia social em “Quando É Que Vão Olhar Pro Inferno”
A música “Quando É Que Vão Olhar Pro Inferno”, do Facção Central, retrata de forma direta o abandono e a violência enfrentados diariamente nas periferias brasileiras. O grupo utiliza a metáfora do "inferno" para ilustrar a dura realidade dos moradores dessas comunidades, como fica claro no verso “Eu sei que o inferno é aonde eu vivo”. Aqui, o sofrimento não é algo distante, mas faz parte do cotidiano, marcado por ameaças constantes, seja pela violência policial — “Que vem no oitão da PM ou numa 12 engatilhada” — ou pelo ambiente hostil da favela. A música denuncia a marginalização e a falta de oportunidades, temas centrais na obra do Facção Central.
A letra também critica a seletividade da justiça e da violência no Brasil. No trecho “Pena de morte só extermina pobre / Pra ladrão de gravata não tem revólver”, o grupo aponta a impunidade dos crimes cometidos por pessoas de classes mais altas e o extermínio sistemático dos mais pobres. A referência ao massacre do Carandiru em “O país do futebol marcou um gol de placa / 111 a 0, hã, que goleada!” conecta a música a um episódio real de brutalidade policial, ampliando o tom de denúncia social. O refrão “O inferno é tão perto que não dá pra escapar” reforça a sensação de aprisionamento e falta de esperança para quem vive na periferia. Assim, a música exige que a sociedade encare de frente a realidade ignorada de milhões de brasileiros.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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