
De Encontro Com a Morte
Facção Central
Contraste social e fatalismo em "De Encontro Com a Morte"
"De Encontro Com a Morte", do Facção Central, apresenta uma visão direta e impactante sobre o ciclo de destruição causado pelo vício em crack nas periferias brasileiras. A letra acompanha a trajetória de um protagonista que, desde a infância pobre, é levado ao crime e à dependência química, evidenciando como a falta de oportunidades e a marginalização social empurram jovens para caminhos sem saída. Trechos como “Eu era só outro moleque jogando bola / Descalço, fazendo gol na porta da escola” mostram que o personagem não nasceu criminoso, mas foi vítima de um sistema que oferece o “cachimbo” do crack em vez de alternativas reais.
A música utiliza imagens de luxo e arte, como “manchei de sangue o quadro de Picasso” e “fiz a torneira de ouro pingar lágrima no palácio”, para criar um contraste entre a brutalidade do crime e o universo das elites, ressaltando o abismo social. O assassinato de uma criança durante um assalto é descrito de forma chocante, não apenas como relato de violência, mas como símbolo do fracasso da sociedade em proteger seus jovens. O refrão “Sei que vou morrer, não posso fugir / Só não quero mais moleque morrendo assim” reforça o tom fatalista e serve de alerta para que outros não repitam esse destino. Ao dar voz a esse personagem, o Facção Central denuncia a indiferença do Estado e da sociedade, mostrando que o crime e a violência são consequências diretas da exclusão social, e não escolhas individuais isoladas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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