
Roleta Macabra
Facção Central
Violência cotidiana e crítica social em “Roleta Macabra”
Em “Roleta Macabra”, o Facção Central usa a figura de Freddy Krueger para ilustrar como o terror vivido nas periferias de São Paulo é ainda mais assustador do que os piores pesadelos do cinema. A música mostra que, para quem mora nessas regiões, o medo não é ficção: é uma presença constante, alimentada por operações policiais violentas e pela impunidade das autoridades. O título faz referência à roleta russa, sugerindo que a morte pode atingir qualquer um, a qualquer momento, independentemente de culpa ou inocência.
A letra estabelece paralelos entre a repressão da ditadura militar (“DOI-CODI ditadura 64 à 85”) e a violência policial atual, citando episódios como o Massacre do Carandiru para mostrar que práticas de tortura e execuções continuam sob novas formas. O Facção Central critica a desigualdade do sistema judicial ao comparar as punições leves para policiais envolvidos em crimes (“suspensão de 30 a 90 dias”) com as sentenças pesadas para civis (“Pega 10 anos por associação ao tráfico”). Ao mencionar figuras como Lampião e Maria Bonita e casos como o dos meninos de Altamira, a música amplia sua denúncia, mostrando que a violência estatal e a negligência são problemas históricos e estruturais no Brasil. O tom direto e sombrio da faixa, aliado à influência do hip-hop internacional, reforça o papel do grupo como voz ativa contra as injustiças sociais nas periferias.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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