
Pacto Com o Diabo
Facção Central
Desigualdade e denúncia social em “Pacto Com o Diabo”
“Pacto Com o Diabo”, do Facção Central, usa a metáfora do pacto demoníaco para expor o desespero de quem vive à margem da sociedade. O verso “Satã, sem ler o contrato, assino e reconheço firma / Ou é alma pro diabo ou corpo pro aluno de medicina” mostra como, diante da desigualdade extrema, muitos acabam forçados a escolhas que custam a dignidade ou até a vida. A música traz imagens fortes, como “quarto de empregado na senzala do apê de Angra”, para evidenciar o abismo entre ricos e pobres. Até datas festivas, como Páscoa e Natal, são criticadas por virarem oportunidades de lucro para os mais ricos, enquanto os pobres seguem excluídos dessas celebrações.
O “pacto com o diabo” aqui não é só uma referência à tradição de vender a alma por poder ou riqueza, mas uma denúncia: quem está na base da pirâmide social assina esse “contrato” sem escolha real. A letra ironiza a filantropia empresarial e a hipocrisia das elites, como em “Gasta mil com boneca e bola, vai que cola a reportagem / A empresa no horário nobre, puta merchandising”, mostrando que até as boas ações são usadas para autopromoção. O tom direto e sombrio, com menções a armas, multinacionais e figuras públicas, reforça que a violência e a corrupção atingem todas as camadas sociais, “do presidente a artista, de padre a terrorista”. No fim, a música deixa claro que a desesperança é total: não há saída nem no inferno para tantos que buscam uma alternativa, e o sofrimento e a exclusão continuam.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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