
Homenagem Póstuma
Facção Central
Violência invisível e denúncia social em “Homenagem Póstuma”
"Homenagem Póstuma", do Facção Central, aborda de forma direta a invisibilidade das vítimas da violência e da desigualdade social nas periferias brasileiras. O título já indica o tom da música: um tributo tardio e silencioso aos que perderam a vida sem reconhecimento ou justiça. O refrão, “Pros mortos sem protesto, flores em memória / Aqui é o seu minuto de silêncio, sua homenagem póstuma”, reforça a ideia de que muitas mortes são ignoradas pela sociedade e pelo poder público.
A letra destaca o contraste entre a atenção dada a tragédias envolvendo pessoas ricas e o descaso com as mortes anônimas nas periferias, como em “Enquanto 10 boy na TV, aqui 5000 mortos no anonimato”. O Facção Central utiliza a música para dar voz às comunidades marginalizadas, criticando políticas públicas e ações sociais que, segundo o grupo, perpetuam a exclusão, como em “Queriam laqueadura em massa na periferia” e “A campanha do desarmamento não é pelo fim do crime / É 100 reais pela PT, pra rico não boiar na Billings”. A letra também ironiza a elite e o sistema judiciário, exemplificado em “Aqui a Al Qaeda veste terno e não assume o atentado” e “Boy, nem filtrando seu sangue ariano tem pureza racial”. O tom é de indignação e denúncia, mostrando como a violência é naturalizada e como a justiça, quando chega, é apenas póstuma para os moradores das periferias.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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