
No Fim Não Existem Rosas
Facção Central
Solidão e abandono em "No Fim Não Existem Rosas"
"No Fim Não Existem Rosas", do Facção Central, retrata de forma direta e impactante a realidade de trabalhadores idosos que, após uma vida de esforço, acabam esquecidos pela sociedade e até mesmo pela própria família. A letra utiliza imagens do cotidiano, como "carrinho de pedreiro cheio de entulho" e "tênis que usaram até gastar a sola", para mostrar não só a precariedade material, mas também a sensação de ser tratado como descartável. O título da música reforça a ideia de que, para muitos, o fim da vida não traz recompensas ou reconhecimento, mas sim frustração e abandono.
A canção faz uma crítica social clara à marginalização dos idosos pobres no Brasil, evidenciada em versos como "Cabelo grisalho, pele enrugada não traz comoção" e "Rezo pra no inverno, termômetro não ir a zero / Pra eu não trocar o frio da rua pelo frio do necrotério". A letra também aborda o abandono familiar, como em "Falou com ódio dos três filhos / Era bem me quer, mal me quer, pra me ver num asilo", mostrando a solidão e a quebra dos laços afetivos na velhice. Metáforas como "Diplomas usados de lençol no chão" ironizam conquistas que, no fim, não garantem dignidade. O refrão "No fim não existem rosas, não tem vitória, no fim da prova não" resume a mensagem central: para os marginalizados, não há prêmio ou consolo ao final da jornada. A música denuncia as estruturas sociais que perpetuam a exclusão e convida o ouvinte a enxergar essa dura realidade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Facção Central e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: